Co - Herdeiros de Cristo

E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Romanos 8:17

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Quanto Você Paga? Quanto Você Oferece?


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado







 "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me" (Marcos 8:34).

Os homens hoje querem saber : quanto o trabalho paga? O que você oferece?
A história conta que, quando Garibaldi partiu para libertar a Itália, ele viu alguns jovens de pé em uma esquina e lhes perguntou se gostariam de se alistar em sua causa. "O que você oferece?" eles perguntaram. "O que Ofereço?" Garibaldi respondeu. "Eu ofereço a vocês sofrimento, fome, trapos, sede, noites acordadas, pés feridos por longas caminhadas, inumeráveis privações, e, finalmente, vitória na causa mais nobre que vocês já enfrentaram." A jovem Itália o seguiu!.

Muitos de nós procuramos uma igreja com um forte pensamento:
"O que Deus me oferecerá? O que Ele me dará em troca de minha participação? O que lucrarei tornando-me um cristão?
Que benefícios terei em deixar os prazeres deste mundo para enfiar-me em um local onde as pessoas cantam, oram e glorificam a Deus?

E, compreendendo o interesse daqueles que buscam as reuniões, muitos líderes deixaram de falar em Jesus como Senhor e Salvador para enfatizar apenas que "Ele dá prosperidade e muito dinheiro aos que O buscam". Mas, será esse o ensino mostrado pelo Senhor em Sua Palavra? Teria sido isso mesmo que Ele prometeu?
Ele disse aos Seus discípulos: "No mundo tereis aflições".

Ele também aconselhou: "Quem quiser vir após mim, pegue sua cruz e siga-me". E, para segui-lo, é necessário que renunciemos aos nossos interesses, aos deleites carnais, aos sonhos puramente materiais.

Ele não disse que seríamos empresários ricos se déssemos tudo o que temos e nem afirmou que poderíamos comprar Suas bênçãos. Ele apenas nos garantiu que, se tivéssemos bom ânimo, venceríamos o mundo.

Não pergunte ao Senhor o que Ele lhe oferece. Ofereça-se a Ele e, tenha certeza, estará começando a ser verdadeiramente feliz.

sexta-feira, 4 de março de 2011

O SUCESSO NÃO É O PADRÃO


Em nosso empenho para sermos agradáveis a Deus, uma coisa precisa ficar muito clara:
a medida de julgamento para nossas obras não é o sucesso. Deixe-me repetir isso.
O que confirma ou não a satisfação de Deus com o que estamos fazendo não é se muitas
pessoas estão comparecendo aos nossos encontros. Não é o quão popular nós e nossa
mensagem nos tornamos. Não é o fato de muitos na comunidade cristã estarem aplaudindo
e admirando nosso trabalho. Não é porque nosso trabalho está crescendo e
se espalhando de tal maneira que a nação inteira, ou mesmo o mundo todo, está ouvindo falar de nós.

Honestamente, até mesmo um vírus pode se espalhar rapidamente e se tornar mundialmente famoso.

Hoje em dia, parece haver um critério que as pessoas admiram. Quando outras pessoas olham para nosso trabalho, normalmente estão tentando ver uma coisa. Eles querem ver se somos bem sucedidos ou não. O padrão do mundo é este, normalmente:

"Há um sucesso visível? A obra está se expandindo? Há alguma evidência concreta deêxito?" Se houver, nossa obra é admirada e aprovada. Se não houver, então o que estamos fazendo é negligenciado ou mesmo desprezado. Este é o padrão do mundo. Mas o padrão de Deus é completamente diferente. Seu padrão é a obediência. Sua aprovação ocorre se estamos trabalhando de acordo com os Seus planos ou não. O que
fazemos em obediência a Ele pode parecer um sucesso aos olhos humanos, entretanto, também é possível que não pareça. Os caminhos de Deus freqüentemente são misteriosos. Ele não usa os meios e os métodos do mundo. Sua sabedoria é algo que o mundo e as pessoas que vivem nele não conseguem compreender (1 Co 1:18-25).

Muitas vezes Suas obras são ocultas, pequenas e inesperadas. Entretanto, com o passar do tempo, elas produzem os resultados mais excelentes.
Para esclarecer um pouco este ponto, vamos dar uma olhada em alguns dos homens de Deus que foram poderosamente usados por Ele, mas ainda assim foram desprezados e rejeitados. Eles eram bem sucedidos aos olhos de Deus, mas desconsiderados pelo mundo, e alguns, até mesmo pelas comunidades religiosas de seus dias.

Noé era obediente, mas certamente não era popular. Eu imagino que a maioria das pessoas o considerava louco. Lá estava ele construindo um imenso barco em terra seca, sem nenhum modo de conseguir levá-lo à água. Não há dúvida de que ele era motivo do riso da vizinhança. Mas ele foi obediente a Deus.

Jeremias foi um profeta ungido e usado por Deus. Dois livros inteiros do Velho Testamento são suas obras e profecias. Cada simples palavra era inspirada e ungida pelo Deus do Universo. Cada profecia que ele falou estava correta e veio (ou ainda virá) se cumprir. Entretanto, ele não tinha grupos de seguidores. Quase ninguém prestou alguma atenção a ele e nem obedeceu às suas palavras. A nação para a qual ele profetizava nunca se arrependeu e eventualmente teve que ser julgada por Deus. Seu "ministério" foi um desastre, do ponto de vista humano.

Muitos outros profetas também se encaixam nessa categoria.

Embora possamos imaginar uma situação diferente, Paulo, o apóstolo, também parecia um fracasso no final de seu ministério. Ele foi preso, de maneira que "a esfera de seu ministério" encolheu: de um obreiro viajante pelo mundo a alguém que tinha contacto apenas com umas poucas pessoas que o visitavam na prisão. Então, todas as igrejas da Ásia, muitas das quais ele havia fundado, o rejeitaram e se desviaram (2 Tm 1:15).
Ele aproveitou para escrever e enviar umas poucas cartas da prisão, mas isto certamente não tomava todo o seu tempo. Entretanto, quem poderia ter imaginado o fruto que esse período de sua vida iria produzir?

Jesus, o Filho primogênito de Deus, também foi desprezado e rejeitado pela maioria (Is 53:3). Embora gozasse alguns períodos de popularidade, Ele sabia que os homens freqüentemente estavam se congregando com Ele por razões erradas. Quando Ele lhes falava algo mais duro, que exigia um compromisso maior da parte deles, muitos se viravam e O deixavam. No final de Seu ministério terreno, Jesus estava sozinho.
No auge de Seu trabalho sobrenatural, todos os Seus seguidores O abandonaram.

Muito embora hoje se veja a obra de Jesus como um sucesso, já que o Cristianismo se
espalhou por todo o globo, se olhássemos para as coisas como se estivéssemos lá naquele
tempo, Sua obra provavelmente iria parecer falha ou até mesmo um desastre. Ele, o líder,
foi morto, e todos os Seus seguidores foram dispersos. O sucesso aparente não é, e nunca
poderá ser, a medida de nosso trabalho para Deus.


Extraido do Livro " Deixe meu Povo Ir".
Por : David W.Dyer

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